A dor é uma das queixas mais comuns que afetam a população mundial, com diversas origens e causas, desde lesões traumáticas até condições crônicas, como artrite, fibromialgia e dores musculares. O tratamento da dor é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, e as abordagens terapêuticas, como a osteopatia e a terapia manual, têm se mostrado eficazes na prevenção e tratamento da dor, oferecendo soluções não invasivas para aliviar o sofrimento e melhorar a função física. Ambas as abordagens terapêuticas utilizam técnicas manuais para manipular e mobilizar o corpo, visando a restauração da função normal, alívio da dor e promoção do bem-estar geral. O que é Osteopatia? A osteopatia é uma abordagem terapêutica baseada na manipulação e mobilização de articulações, músculos e tecidos moles para tratar uma ampla gama de condições de saúde. A osteopatia considera o corpo como um todo, e a ideia central é que todas as partes do corpo estão interligadas, e uma disfunção em uma área pode afetar o funcionamento de outras. O osteopata usa técnicas manuais, incluindo mobilização articular, manipulação de tecidos moles, e exercícios terapêuticos, com o objetivo de aliviar a dor, restaurar o equilíbrio do corpo e promover a capacidade de cura natural do organismo. O que é Terapia Manual? A terapia manual refere-se a uma gama de técnicas que envolvem a aplicação de força manual (sem o uso de equipamentos) para tratar condições musculoesqueléticas. Os terapeutas manuais, como fisioterapeutas e quiropráticos, utilizam métodos como mobilização articular, manipulação dos tecidos moles e alongamentos para aliviar a dor, melhorar a amplitude de movimento e restaurar a função das articulações e músculos. Essas técnicas podem ser aplicadas para tratar dores nas costas, pescoço, ombro, joelho e outras áreas afetadas pela dor musculoesquelética. Como Osteopatia e Terapia Manual Ajudam no Tratamento da Dor? Ambas as abordagens, osteopatia e terapia manual, têm sido amplamente reconhecidas no tratamento da dor aguda e crônica, especialmente em condições musculoesqueléticas. Elas podem oferecer benefícios significativos para uma variedade de problemas, desde lesões esportivas até condições crônicas, como a osteoartrite. 1. Alívio da Dor Musculoesquelética A osteopatia e a terapia manual são eficazes no tratamento de dores musculoesqueléticas. As técnicas utilizadas nestas abordagens são focadas em reduzir a dor, melhorar a circulação sanguínea e restaurar a mobilidade. Ao tratar as disfunções articulares, musculares e de tecidos moles, essas terapias ajudam a aliviar tensões acumuladas, espasmos musculares e dores agudas ou crônicas. Exemplo de técnicas: Mobilização articular: Manipulação suave das articulações para restaurar sua mobilidade e aliviar a dor. Liberação miofascial: Técnica que libera a tensão nos músculos e fáscias, promovendo relaxamento e alívio de dores musculares. 2. Melhora da Mobilidade e Flexibilidade A terapia manual e a osteopatia têm um impacto direto na mobilidade das articulações e músculos. Elas ajudam a melhorar a amplitude de movimento, especialmente em articulações rígidas ou com dor associada a doenças como artrite. Técnicas de manipulação e alongamentos realizados por osteopatas ou terapeutas manuais ajudam a restaurar a função articular, permitindo que os pacientes realizem movimentos diários sem dor. 3. Tratamento das Causas Subjacentes da Dor Muitas vezes, a dor crônica está relacionada a desequilíbrios musculares, problemas posturais ou lesões que não foram tratadas adequadamente. A osteopatia se destaca ao abordar essas causas subjacentes, não apenas tratando os sintomas da dor. Ela avalia todo o corpo, buscando disfunções no alinhamento, na mobilidade e nos músculos, e corrige essas disfunções para evitar que a dor volte a ocorrer. 4. Redução da Inflamação e Aumento da Circulação A osteopatia e a terapia manual ajudam a melhorar a circulação sanguínea e linfática, o que contribui para a redução da inflamação, um fator importante em muitas condições dolorosas, como artrite e lesões agudas. O aumento do fluxo sanguíneo acelera o processo de cicatrização e pode ajudar a reduzir a dor relacionada à inflamação. 5. Prevenção de Lesões Futuras Ao fortalecer os músculos e corrigir desequilíbrios posturais, essas terapias não apenas tratam a dor atual, mas também previnem o aparecimento de novas lesões. A osteopatia e a terapia manual ajudam a melhorar a mecânica do movimento, garantindo que o corpo funcione de maneira mais eficiente e sem sobrecarga nas articulações e músculos. Como Osteopatia e Terapia Manual Contribuem na Prevenção da Dor? Além de tratar a dor existente, a osteopatia e a terapia manual desempenham um papel vital na prevenção de futuros episódios de dor. Ambas as terapias enfatizam a importância da educação postural, alongamento e fortalecimento muscular, que são fundamentais para evitar lesões e aliviar o estresse nas articulações. 1. Educação Postural e Consciência Corporal Muitas condições dolorosas são causadas ou agravadas por posturas inadequadas. A osteopatia, em particular, é focada na educação postural, ajudando os pacientes a entender como manter o corpo alinhado corretamente durante atividades diárias, como caminhar, sentar-se e levantar objetos. 2. Fortalecimento e Alongamento Muscular A prática regular de exercícios terapêuticos, como fortalecimento dos músculos centrais (core) e alongamentos, é um componente-chave na prevenção de dores nas costas, pescoço e articulações. A terapia manual ajuda a ensinar aos pacientes técnicas de fortalecimento e alongamento para evitar desequilíbrios musculares e tensões. 3. Identificação de Riscos e Tratamento de Disfunções Subjacentes A osteopatia e a terapia manual também se concentram na identificação precoce de disfunções que podem levar à dor futura. Por exemplo, problemas na articulação do quadril ou na coluna vertebral podem, com o tempo, causar dores no joelho ou na parte inferior das costas. Ao tratar essas disfunções precocemente, essas terapias podem prevenir dores crônicas e lesões. Conclusão A osteopatia e a terapia manual são abordagens eficazes no tratamento e na prevenção da dor, oferecendo soluções não invasivas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Ao focar no corpo como um todo, corrigindo desequilíbrios musculares e articulares e restaurando a mobilidade, essas terapias ajudam a reduzir a dor existente e a prevenir problemas futuros. Seja em casos de dor musculoesquelética aguda ou crônica, as técnicas manuais e osteopáticas têm mostrado excelentes resultados em melhorar a saúde geral e a funcionalidade do corpo.

A dor lombar, ou lombalgia, é o tipo de sintoma mais comum na maioria da população, e pode ter um grande impacto na qualidade de vida das pessoas. Pode surgir em resultado de uma patologia degenerativa da coluna vertebral, de um trauma, como consequência de esforços repetitivos ou posturas mantidas, podendo mesmo não haver uma causa identificável. O Pilates Clínico é uma forma de exercício de baixo impacto, adaptado do método tradicional para poder ser praticado por qualquer pessoa, independente das condições clínicas que apresente. Pode, então, ser um bom complemento no processo de recuperação de uma situação de dor lombar. O Pilates Clínico aplicado a usuários com dor lombar: - promove o fortalecimento dos músculos abdominais profundos, que são responsáveis pelo suporte e pela estabilidade da região lombar; - ajuda a corrigir desequilíbrios posturais e a reduzir a tensão muscular, provocados, muitas vezes, por posições mantidas; - promove um aumento da mobilidade da coluna vertebral e uma maior flexibilidade dos músculos que a rodeiam, bem como uma melhoria da mobilidade e da força muscular a nível dos restantes segmentos corporais; - ensina algumas técnicas que permitem ganhar mais consciência corporal, o que pode ser útil no dia-a-dia, para prevenir a recorrência destas situações. Você tem dor lombar e gostaria de começar a fazer algum tipo de exercício que pudesse ajudar nessa condição? O Pilates Clínico pode ser uma ótima opção. Nossa equipe tem fisioterapeutas capacitados para te ajudar.

A disfunção da articulação temporomandibular (ATM) representa um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos da mastigação e estruturas associadas. A ATM encontra-se na região lateral do crânio e é uma articulação algo complexa, caracterizando-se pelo encaixe da mandibula no osso temporal. Esta disfunção é mais comum em mulheres dos 20 aos 50 anos, e permite-nos realizar movimentos básicos como abrir e fechar a boca, bocejar, falar, comer entre outros. A sua causa raramente é única, sendo os fatores mais comuns: - traumatismo da mandíbula - patologia articular (artrite) - bruxismo (apertar ou ranger os dentes) - tensão emocional - desequilíbrios musculares - laxidão ligamentar Entre os sintomas mais comuns desta disfunção estão a dor ou desconforto na face, na ATM e respetivos músculos da mastigação, ou até mesmo na cabeça, ouvido e pescoço. Comumente surgem também queixas de estalidos, desvios e/ou bloqueios da articulação, chegando muitas das vezes a ser audíveis. Devido à sua relação neuroanatómica, a cervical pode ser uma fonte de sintomas como dor ou formigueiro na região orofacial, onde de modo comum, os pacientes com disfunção na ATM, apresentam sintomas compatíveis com patologia cervical. Outros sintomas muito frequentes associados a este quadro são a presença de zumbidos, diminuição da audição e vertigens. O tratamento desta condição é abordado na fisioterapia tendo por base a terapia manual, os exercícios de fortalecimento muscular, a punção seca e o aconselhamento para o autocuidado. Tem ou conhece alguém com este tipo de sintomas? Partilhe esta publicação e procure os nossos serviços na Actifisio. Temos uma equipa de fisioterapeutas especializados à sua espera.

Epicondilite A epicondilite lateral, também conhecida por cotovelo de tenista, é uma condição dolorosa que afeta a região lateral do cotovelo e se pode estender para a região posterior do antebraço e punho. Frequentemente a lesão ocorre fruto de movimentos repetidos ou stress excessivo sobre os tendões na região externa do cotovelo, que podem sofrer microlesões que geram inflamação local e dor. Embora seja uma condição comumente associada a alguma atividade desportiva como o ténis ou padel, também pode ocorrer em não desportistas. As causas mais comuns para esta lesão são: • Movimentos repetitivos, incluindo fatores laborais ou ocupacionais; • Má técnica; • Trauma súbito; • Fatores relacionados com o estilo de vida – sedentarismo, falta de aquecimento adequado antes da atividade, aumento repentino na intensidade da atividade, entre outros. A fisioterapia desempenha um papel fundamental no tratamento da epicondilite lateral, ajudando a aliviar a dor, melhorar a função do cotovelo e acelerar a recuperação. O fisioterapeuta é capaz de realizar uma análise pormenorizada da situação de forma a identificar quais as estruturas lesadas e qual a causa que originou o problema, de forma a idealizar um plano de tratamento personalizado para cada utente. O tratamento desta condição tem por base a terapia manual, exercícios de fortalecimento, alongamento, treino funcional, correção do gesto técnico e o aconselhamento/educação. Tem ou conhece alguém com este tipo de sintomas? Partilhe esta publicação e procure os nossos serviços na Actifisio. Temos uma equipa de fisioterapeutas especializados à sua espera.

O linfedema é um aumento do líquido rico em proteínas no tecido intersticial. Isto acontece devido a uma diminuição da capacidade de transporte da linfa, fazendo com que exista uma acumulação desse líquido habitualmente nos braços e/ou pernas. O linfedema pode ser primário (congénito) ou secundário (adquirido): Primário: - Insuficiência Linfática - Desenvolvimento excessivo ou insuficiente dos vasos ou gânglios linfáticos - Endurecimento dos gânglios linfáticos Secundário (mais comum): - Após lesões/traumatismos dos gânglios linfáticos - Lesões causadas por radiação, doenças malignas - Cirurgias, onde houve remoção dos gânglios linfáticos - Inflamações e infeções - Doenças oncológicas - Insuficiência venosa crónica não tratada É importante salientar que o linfedema NÃO TEM CURA, no entanto, TEM TRATAMENTO! Para além de medidas de prevenção e minimização dos sintomas, a fisioterapia pode ajudar na estabilização desta doença, potenciando uma melhoria na qualidade de vida.

Este conhecido e comum síndrome refere-se a uma dor na parte anterior do joelho que é proveniente da disfunção na articulação entre a patela (rótula) e o fémur. É uma lesão mais frequente em adolescentes do sexo feminino e mais identificada no mundo desportivo por haver um maior acompanhamento médico neste meio. As causas mais comuns que levam a esta condição são: Mau alinhamento da patela Problemas de pronação ou supinação excessivos dos pés Laxidão ligamentar Desequilíbrios musculares O tratamento desta condição é abordado na fisioterapia tendo por base a terapia manual, os exercícios de fortalecimento muscular e o equilíbrio entre os músculos flexores e extensores do joelho. Tem ou conhece alguém com este tipo de sintomas? Partilhe esta publicação e procure os nossos serviços na Actifisio.

Todos já ouvimos falar numas estruturas nobres ao nível dos joelhos – os meniscos – e quão prejudiciais podem ser as lesões nestas áreas. Estas são lesões muito comuns nos joelhos e muitas vezes associadas a procedimentos cirúrgicos. Porém nos últimos anos a evidência refere que a grande maioria destas lesões podem ser tratadas sem recurso à cirurgia e que a fisioterapia e o reforço muscular adequado à pessoa e à estrutura são as melhores estratégias para lidar com a situação! Tem, teve lesão meniscal? Conhece alguém que tenha? Tem dores associadas a lesão meniscal? Procure a Actifisio e veja tudo o que podemos fazer por si!

A osteoartrose do joelho, ou simplesmente artrose ocorre quando a cartilagem que reveste a extremidade dos ossos se desgasta ao longo do tempo tornando-se irregular e áspera, o que dificultando o movimento e aumentando a fricção. Clinicamente há dor articular, rigidez e limitação da função articular. Existem fatores de risco que aumenta a probabilidade desta se instalar, como o excesso de peso, sexo feminino, idade e o sedentarismo. O tratamento e a prevenção passam por um plano adequado de fisioterapia personalizado a cada situação. Uma vez instalada a artrose as estratégias da fisioterapia passam pelo controlo da dor e promoção de uma vida ativa e exercícios direcionados associado a uma perda de peso em alguns casos. Sofre ou conhece alguém que tenha artrose do joelho com limitação de função? Contacte-nos e veja tudo o que a fisioterapia pode fazer por si!